quarta-feira, 14 de março de 2012

Fedex acredita em avanços do Brasil


Viracopos conecta, hoje, BRA, EUA e Mercosul
Para Maxey, o Brasil melhorará questão aeroportuária naturalmente.Na manhã desta terça-feira, 13, Troy L. Maxey, diretor geral executivo para o Brasil e Mercosul da Fedex, se encontrou com poucos jornalistas para conversar sobre o cenário de encomendas expressas brasileiro e também sobre as perspectivas no País.
Primeiramente, o executivo ressaltou a importância do centro nacional da companhia no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde, segundo ele, é importante estar baseado devido ao forte polo industrial estabelecido no entorno do município. Para Maxey, a privatização do terminal, que aconteceu recentemente, é um primeiro passo em direção à modernização do setor.
Além disso, é sabido que o aeroporto campineiro também busca aumentar o seu fluxo de passageiros, com a base das operações da Azul Linhas Aéreas funcionando por lá, algo que para alguns poderia atrapalhar a vocação de carga do terminal, mas não para o diretor da Fedex. “O investimento para passageiros em Viracopos é positivo, podemos encontrar um balanço eficaz entre este tipo de serviço e o de cargas”, declarou.
Sobre as indagações de que o Brasil é um País atrasado na questão aeroportuária, o executivo se demonstrou tranquilo e afirmou que este é um problema positivo, uma vez que demonstra que a economia está crescendo, atraindo investimentos e demandando um tipo de serviço, antes não exigido. O dirigente acredita que a melhoria do setor aéreo acontecerá naturalmente.
De acordo com ele, as ações para melhoria do transporte não devem só focar os aeroportos, mas também a mobilidade em solo promovendo sempre a intermodalidade, especialmente, pensando nos eventos esportivos. “O Brasil não pode se preocupar somente com a chegada dos turistas nos aeroportos, é necessário que haja um cuidado para a locomoção por terra ser igualmente eficiente”, avaliou.
Apesar de reconhecer a necessidade de se investir na infraestrutura de transporte do País, o executivo brincou dizendo que os brasileiros são muito pessimistas e afirmou que antes das Olímpiadas, Los Angeles, Barcelona e Pequim não estavam prontas, mas no momento do evento, conseguiram realizá-lo com sucesso.
Um dos aspectos mais ressaltados pelo executivo é a conexão que a operadora logística promove entre empresas de diferentes partes do mundo, conectando 90% do PIB mundial. Segundo ele, a Fedex promove a oportunidade de pequenas e médias empresas expandirem o seu mercado, exportando e promovendo o e-commerce.
Quando questionado se a formação de uma network no Brasil não seria um problema devido aos gargalos na infraestrutura nacional de transporte, o executivo concordou que, em algumas regiões como Norte e Nordeste, esse é um tema crítico, mas avaliou que no Sudeste, especialmente, nas cidades onde a Fedex possui presença mais forte como São Paulo e Campinas (SP), Blumenau (SC), Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ), esta rede já existe.
Maxey também afirmou que a formação desta rede conectada de serviços, em regiões ainda com pouco acesso a ela, é uma tendência natural em função dos investimentos que estão sendo feitos e a tendência de crescimento econômico brasileiro.
O executivo finalizou afirmando que está confiante nos negócios da Fedex, no Brasil, e lembrou que Viracopos, atualmente, é uma importante conexão do Hub da empresa, em Memphis, nos EUA, não só com o mercado brasileiro, mas também com diversos países da América do Sul.

Fonte: Webtranspo

Nenhum comentário:

Postar um comentário