terça-feira, 13 de março de 2012

Copersucar inaugura terminal rodoferroviário em Ribeirão Preto


Após investimentos de R$ 30 milhões, a Copersucar, maior comercializadora de etanol e açúcar do país com faturamento de R$ 13 bilhões, inaugurou hoje o seu terminal multimodal de açúcar (recepção por rodovia e expedição por ferrovia) de Ribeirão Preto (SP).
A estrutura de armazéns anexos à via férrea foi adquirida em meados de 2010 por R$ 10 milhões da antiga Crystalsev, trading que tinha como principais controladoras a Santelisa Vale (comprada pela francesa Louis Dreyfus).
O terminal é atendido pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e quando a Copersucar o adquiriu, tinha capacidade estática para 20 mil toneladas, agora ampliada para 70 mil toneladas. A movimentação, que se limitava a 150 mil toneladas de açúcar por ano, foi ampliada para 1,5 milhão de toneladas. As cargas chegam de caminhão de Ribeirão Preto e região e são embarcadas nos vagões ferroviários com destino ao porto de Santos (SP).
A Copersucar deve operar o terminal na capacidade máxima, exclusivamente para atender aos volumes de açúcar de seus associados e de suas cargas originadas. No ciclo 2011/12, a empresa negociou cerca de 7,5 milhões de toneladas de açúcar, com participação expressiva do transporte ferroviário no escoamento. O objetivo é que, até 2015, essa participação chegue a 70%, segundo informações da Copersucar. Em 2012/13, já serão 50%.
O investimento no terminal ferroviário de Ribeirão Preto integra o maior projeto de logística da história da Copersucar que vai destinar R$ 2 bilhões entre 2011 e 2015 para diversas obras de escoamento de açúcar e etanol. Em logística portuária, a empresa iniciou em 2011 obras de expansão da capacidade de seu terminal açúcareiro no porto de Santos (TAC) de 5,5 milhões para 8,8 milhões de toneladas, que vai custar à empresa R$ 125 milhões.
Agora em março, a empresa começa também a construir o terminal de etanol de Paulínia (SP), que terá capacidade de tancagem para 180 mil m³do biocombustível e estará integrado ao etanolduto da Logum — empresa da qual a Copersucar é sócia com 20% de participação, junto com Raízen, Petrobras e outras empresas, para construção do etanolduto. O terminal de Paulínia, que atenderá também embarques ao exterior, demandará investimentos de R$ 150 milhões.
Na safra 2011/12, em finalização, a Copersucar investiu no total R$ 50 milhões em logística. Além dos R$ 30 milhões no terminal de Ribeirão Preto, a empresa também aportou recursos nos terminais de São José do Rio Preto (recepção rodoviária e expedição ferroviária) e no de estufagem de contêineres do Guarujá.
A Copersucar espera que seus associados processem na safra 2012/13, que começa em abril, cerca de 100 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, uma recuperação em relação às 85 milhões de toneladas de cana moídas nesta safra 2011/12, em finalização.

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