segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Corredor rodoviário vai agilizar ligação entre Umuarama a São Paulo

Em março, começam os projetos para a duplicação das rodovias PR- 323 e PR- 317, com mais de 300 quilômetros. Na PR 323, governo faz melhoria com a construção de trincheira

Começa em março a elaboração dos projetos de duplicação das rodovias PR 323 e PR 317, que vão formar um corredor rodoviário entre a ponte de Guaíra, no Oeste do Paraná, até a divisa com o estado de São Paulo. Serão mais de 300 quilômetros de estradas duplicadas ou com trechos em terceira faixas, que vão atender 19 municípios como Umuarama e Maringá, onde vivem mais de 700 mil paranaenses.
“Com este corredor rodoviário, o Estado agiliza a ligação com São Paulo e traz mais segurança aos motoristas. Quando esta rodovia for duplicada ficará mais rápido o escoamento da produção de produtos agrícolas e industrializados do Paraná ao maior centro comercial do Brasil”, disse o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

A licitação para contratar as empresas, que farão os estudos, está na fase final. Serão investidos mais de R$ 20 milhões na elaboração dos projetos, que vão mostrar quais melhorias necessárias ao longo das rodovias PR- 317 e PR- 323. Entre os pontos que serão avaliados estão as indicações de quais trechos serão duplicados e quais terão terceira faixas. Os locais em que serão construídas pontes, viadutos e passarelas, serão sinalizados.
Somente na PR 323, há 14 cruzamentos com outras rodovias. Já na PR 317, existem oito. Caso haja necessidade, o projeto poderá indicar a necessidade de construção de acessos especiais, como trincheiras e viadutos, para evitar pontos de congestionamentos.

Outra preocupação é com relação aos cruzamentos com as rodovias federais, cujos fluxos de veículos irão desembocar neste novo corredor rodoviário. Uma delas é a BR 376, que traz o movimento da região de Paranavaí, além de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, pela Ponte dos Caiapós, sobre o rio Paraná. Outro cruzamento é com a BR 272, pela ponte de Guaíra, que traz veículos que vêm do Mato Grosso e do Paraguai. Há também o fluxo da BR 487 (Boiadeira), a qual o governo federal se propõem a concluir.

O projeto, cujo o prazo de conclusão é de 12 meses, servirá para que o governo estadual tenha uma noção de custo desta duplicação, estimada em cerca de R$ 700 milhões. O governo trabalha para obter recursos internacionais para esta rodovia ou criar uma parceria público privada que invista na duplicação, podendo tornar o trecho concessionado.

Obras – Enquanto elabora os projetos de duplicação, o Governo está executando obras de melhorias ao longo da PR 323 para reduzir pontos de congestionamentos na rodovia e diminuir acidentes. O investimento é de R$ 41,2 milhões, na duplicação de 4 quilômetros entre Maringá e Paiçandu, na construção da trincheira no Trevo do Cedros e na construção de 50 quilômetros de acostamento entre Umuarama e Iporã.
Na região de Maringá, as equipes trabalham na construção das marginais, drenagem e terraplenagem. Já existem alguns trechos prontos para receber asfalto definitivo nas marginais. Outra ação é a construção das cabeceiras que vão receber os viadutos e trincheiras.

No trecho entre Iporã e Umuarama, o trabalho tem sido de implantação dos acostamentos da estrada. A falta de áreas de escape colocava em risco o trânsito dos veículos, pois não permitia que o motorista pudesse desviar para evitar colisões. Dos 50 quilômetros previstos, 10 quilômetros já foram pavimentados dando mais segurança aos motoristas.

Na mesma rodovia, com o cruzamento da PR 486, estão sendo feitos as alças de acesso da nova trincheira do Trevo do Cedro, em Perobal. As equipes contratadas estão realizando terraplenagem e também o aterro das cabeceiras de trincheiras.
 
Por Comunicação Ferroeste

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