terça-feira, 22 de maio de 2012

Paraná espera por obras ferroviárias


Lideranças do setor no estado defendem melhorias -
Ferroeste quer ampliação de Guaíra até Paranaguá
O presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, se reuniu na última semana com lideranças do setor ferroviário paranaense. Estiveram no encontro diretores e conselheiros da Acit (Associação Comercial e Empresarial de Toledo), empresários e representantes de associações comerciais das cidades de Marechal Cândido Rondon e Palotina.

O objetivo do presidente era posicionar os executivos sobre o andamento dos projetos de expansão da Ferroeste. A entidade está solicitando o apoio do Governo Federal para a ampliação da ferrovia de Guaíra até Paranaguá e que a Norte-Sul, projeto incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), passe entre Cianorte e Campo Mourão.
“Estamos solicitando que a ferrovia passe a oeste de Maringá, entre Cianorte e Campo Mourão, e faça entroncamento com a Ferroeste em Cascavel, e vá até Francisco Beltrão e Pato Branco, bem como o apoio para a extensão de Guaíra a Paranaguá”, disse Theodoro. “Esta região é a que tem a melhor produção do agronegócio das Américas. Os produtores diminuíram seus custos, mas perdemos a competitividade da porteira das fazendas e das indústrias até o Porto de Paranaguá. Por isso, precisamos convocar toda a sociedade para defender este projeto que a região merece, porque já contribuiu muito não só para com o Paraná, mas também com o Governo Federal”, completa.
As lideranças da região também esperam a inclusão de um terminal da Ferroeste entre Toledo, Palotina e Marechal Cândido Rondon, no traçado até Guaíra.
“Tivemos um encontro produtivo, com a presença de lideranças da região e, a partir das informações, vamos definir ações para mobilizar entidades como a Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná) e outras, visando montar uma agenda em Brasília, junto com nossos representantes para manifestar e defender a importância destas obras para o Oeste e o Paraná”, afirma Edésio Reichert, presidente da Acit.
Um dos argumentos a favor das melhorias na malha ferroviária paranaense diz respeito aos elevados preços do transporte rodoviário no estado. Há aproximadamente três anos, seis cooperativas da região criaram um grupo logístico para transporte de cargas frigorificadas e, apenas com pedágio, se gasta mensalmente em torno de R$ 1 milhão para levar a produção até Paranaguá.
“O Paraná nunca esteve tão bem representado em Brasília e temos que aproveitar este bom momento para defender os interesses da região”, comenta Sérgio Marcucci, representante da Caciopar e da Acimacar (Associação Comercial e Industrial de Marechal Cândido Rondon).
FONTE: WEBTRANSPO

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