A crescente utilização de contêineres para o transporte de cargas soltas ou a granel, aliada ao destaque do Porto de Santos na operação de produtos de maior valor agregado, impulsiona a movimentação das caixas metálicas no complexo santista.
A análise foi feita por especialistas da região, que acreditam na polivalência dos cofres como uma tendência, devido a sua agilidade, ao seu custo-benefício e a sua segurança. Nos nove primeiros meses do ano, as operações com contêineres cresceram 6,7% em relação às do ano passado. De 2.192.724 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o volume saltou para 2.339.962 TEUs.
O milho, por exemplo,teve a um salto de 203,8% nos embarques em caixas metálicas. Nos nove primeiros meses deste ano, esses carregamentos somaram 47.298 toneladas. A quantidade é pequena, se comparada com o volume que é embarcado a granel, 5.206.421 toneladas,mas tende a subir. Com o açúcar, a situação já se inverteu.
Hoje, o Porto de Santos exporta mais a commodity dentro de contêineres do que em sacos. Um total de 1.357.904 toneladas foram escoadas em caixas metálicas de janeiro a setembro deste ano. O volume embarcado em sacos chegou a 321.094 toneladas, enquanto a carga solta atinge 9.851.236 de toneladas.
O cenário promissor não surpreende o diretor da Faculdade de Ciências Administrativas, Comerciais, Contábeis, Econômicas e Marketing da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Hélio Hallite. Para ele, essa é a tendência de todos os portos. Além das novas instalações para contêineres em construção em Santos, como a Brasil Terminal Portuário (BTP) e a Embraport, o aumento na movimentação de cofres no complexo está relacionada, segundo Hallite, à transferência de cargas, caso do açúcar,que tem migrado das sacarias para os contêineres. A nova dinâmica dos mercados consumidores também foi mencionada pelo economista.
"O contêiner permite uma produtividade padrão cadenciada. São mais ágeis, têm melhor custo/benefício e são mais seguros, pois podem ser rastreados. Os mesmos equipamentos para descarga aqui são usados em todo o mundo, como os portêineres. Isso facilita a descarga. Permite a padronização, uma corrente de comércio cadenciada",disse.
A mesma avaliação foi feita pelo coordenador dos cursos de pós graduação em Comércio Exterior e Gestão Estratégica de Logística da Unimonte, Léo Tadeu Robles, que também atribuiu o crescimento de Santos ao aumento da importação e ao movimento da economia brasileira.
"O Porto tem maior vocação para contêineres pela grande movimentação de produtos de maior valor agregado, como peças, equipamentos. E o açúcar ensacado também está migrando, pois é difícil ter um lote que justifique a operação de um navio completo. E a tendência também é aumentar a participação dos contêineres. Até a ferrovia está sendo adaptada para eles", citou Robles.
Fonte: A Tribuna
A análise foi feita por especialistas da região, que acreditam na polivalência dos cofres como uma tendência, devido a sua agilidade, ao seu custo-benefício e a sua segurança. Nos nove primeiros meses do ano, as operações com contêineres cresceram 6,7% em relação às do ano passado. De 2.192.724 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o volume saltou para 2.339.962 TEUs.
O milho, por exemplo,teve a um salto de 203,8% nos embarques em caixas metálicas. Nos nove primeiros meses deste ano, esses carregamentos somaram 47.298 toneladas. A quantidade é pequena, se comparada com o volume que é embarcado a granel, 5.206.421 toneladas,mas tende a subir. Com o açúcar, a situação já se inverteu.
Hoje, o Porto de Santos exporta mais a commodity dentro de contêineres do que em sacos. Um total de 1.357.904 toneladas foram escoadas em caixas metálicas de janeiro a setembro deste ano. O volume embarcado em sacos chegou a 321.094 toneladas, enquanto a carga solta atinge 9.851.236 de toneladas.
O cenário promissor não surpreende o diretor da Faculdade de Ciências Administrativas, Comerciais, Contábeis, Econômicas e Marketing da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Hélio Hallite. Para ele, essa é a tendência de todos os portos. Além das novas instalações para contêineres em construção em Santos, como a Brasil Terminal Portuário (BTP) e a Embraport, o aumento na movimentação de cofres no complexo está relacionada, segundo Hallite, à transferência de cargas, caso do açúcar,que tem migrado das sacarias para os contêineres. A nova dinâmica dos mercados consumidores também foi mencionada pelo economista.
"O contêiner permite uma produtividade padrão cadenciada. São mais ágeis, têm melhor custo/benefício e são mais seguros, pois podem ser rastreados. Os mesmos equipamentos para descarga aqui são usados em todo o mundo, como os portêineres. Isso facilita a descarga. Permite a padronização, uma corrente de comércio cadenciada",disse.
A mesma avaliação foi feita pelo coordenador dos cursos de pós graduação em Comércio Exterior e Gestão Estratégica de Logística da Unimonte, Léo Tadeu Robles, que também atribuiu o crescimento de Santos ao aumento da importação e ao movimento da economia brasileira.
"O Porto tem maior vocação para contêineres pela grande movimentação de produtos de maior valor agregado, como peças, equipamentos. E o açúcar ensacado também está migrando, pois é difícil ter um lote que justifique a operação de um navio completo. E a tendência também é aumentar a participação dos contêineres. Até a ferrovia está sendo adaptada para eles", citou Robles.
Fonte: A Tribuna