sábado, 16 de fevereiro de 2013

Carência de profissionais e alta demanda: combinação perfeita para quem cursa Logística

 São muitas opções de carreira no mercado e às vezes é difícil escolher qual seguir. Para ajudar o estudante nessa difícil tarefa, o Dia Online, em parceria com a Estácio, apresenta entrevistas com coordenadores de cursos, para tirar dúvidas e mostrar as atuações e vantagens de cada profissão, bem como o cenário atual do mercado e as aptidões necessárias.

Carregamento de cerveja apreendido no BEP seria encomenda de preso | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
Transporte e armazenagem são atribuições/Agência O Dia
Hoje vamos falar sobre a área de Logística. O coordenador Juarez Thives conta que a  demanda crescente de pessoas capacitadas nessa função contrasta com a evidente carência de oferta de profissionais. É uma boa aproveitar esse gap!
1) Qual a duração do curso e a média salarial do profissional formado?
A duração da Graduação em Logística é regulamentada pelo Ministério da Educação. O Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, lançado em 2006, estabelece uma duração mínima de 2 anos. São vários os fatores que influenciam a faixa salarial, para cargos de Supervisor ou Analista de logística a média fica em trono de R$ 3.500 a R$4.000. Já nos cargos a nível gerencial, a media fica em R$ 6.000, podendo chegar a R$15.000.
 
2) Em que áreas pode atuar?
O graduado em Logística é o profissional especializado em aquisição, recebimento, armazenagem, distribuição e transporte. Na área logística de uma empresa ou organização, planeja e coordena a movimentação física e de informações sobre as operações multimodais (terrestre, aéreo, marítimo, fluvial, etc) de transporte. Também atuam no desenvolvimento e gerenciamento de sistemas logísticos de gestão de materiais de qualquer natureza, o que inclui redes de distribuição e unidades logísticas, processos de compras, armazenamento, movimentação de cargas e embalagem de materiais, sistemas de abastecimento, programação e monitoramento do fluxo de pedidos.
 
3) Qual o perfil do profissional?
 Deve ser um profissional com a compreensão de que a Logística é parte integrante da estratégia corporativa, adquirindo conhecimentos para atuar na área, tendo em vista aspectos de racionalização contínua dos processos logísticos e na identificação de oportunidades de negócios, aumento da produtividade e consequentemente redução de custos. Deverá atuar com capacidade de reflexão, análise e síntese. Poderá ainda ter habilidade para criar a estrutura necessária de métodos, procedimentos e técnicas, que resultem em valores para clientes, fornecedores, acionistas, parceiros estratégicos e comunidade, desenvolvendo atitudes que privilegiem a visão estratégica para o gerenciamento de negócios, tanto em nível nacional quanto mundial.
O formado poderá assessorar as organizações, na área de abrangência da logística, para a tomada de decisão nos níveis estratégicos e táticos bem como conduzir a empresa na sua inserção nos diversos tipos de cadeias produtivas. Atuar no inventário de estoques, sistemas de abastecimento, programação e monitoramento do fluxo de pedidos
 
4) Há alunos da Estácio que se destacaram e são famosos no mercado? 
Sim, temos vários cases de sucesso, temos ex-alunos na diretoria de logística da rede Bob's, uma como Gerente de Logística numa Petrolífera na Noruega, outro  contratado para trabalhar numa cadeia de supermercados no Canadá, só para citar alguns exemplos.
 
5) O mercado está atrativo, numa boa fase? Por que?
O campo da Logística evoluiu de um tratamento mais restrito, voltado para a distribuição física de materiais e de bens, para um escopo mais abrangente, em que se considera a cadeia de suprimentos como um todo, englobando as atividades de compra, administração de materiais e distribuição em conjunto. Assim, não se limita a uma única função, mas representa, de fato, uma área de integração dessas distintas funções do passado, exigindo profissionais bem preparados.
O novo ambiente competitivo e a possibilidade de evolução do país trazem notáveis oportunidades no mercado de trabalho para profissionais de Logística. À medida que as empresas planejam a modificação de suas bases empresariais, passam a demandar o desenvolvimento e a implementação de estratégias logísticas baseadas nos novos conceitos e, obviamente, irão requerer profissionais capazes de implementá-las, com uma formação consistente. A demanda crescente pelo novo perfil contrasta com a evidente carência de oferta de profissionais.
 
6) Que diferencial o curso da Estácio oferece em relação aos demais?
Podemos ressaltar na Graduação em Logística a inovação e a absorção dos alunos pelo mercado de trabalho através de estágios e empregos. A inovação do curso está na diversidade de abordagens teórico-metodológicas e de recursos utilizados: biblioteca virtual para o professor e para o discente, além do acervo presencial; webaula, entrega de fascículos contendo capítulos de livros a cada discente; oferta de disciplinas online, preparando o aluno para aprendizagem através das novas tecnologias; o uso sistematizado dos laboratórios de informática, que articulam e complementam as atividades de leitura e reflexão coletiva, típicas da prática em sala de aula. Além da constante qualificação, titulação e experiência profissional do corpo docente. Em relação as oportunidades de atuação no mercado, destacamos a parceria com grande número de organizações permitindo a inserção do aluno seja na condição de estagiário, seja como profissional.


Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/educacao/car%C3%AAncia-de-profissionais-e-alta-demanda-combina%C3%A7%C3%A3o-perfeita-para-quem-cursa-log%C3%ADstica-1.549172

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Corredor rodoviário vai agilizar ligação entre Umuarama a São Paulo

Em março, começam os projetos para a duplicação das rodovias PR- 323 e PR- 317, com mais de 300 quilômetros. Na PR 323, governo faz melhoria com a construção de trincheira

Começa em março a elaboração dos projetos de duplicação das rodovias PR 323 e PR 317, que vão formar um corredor rodoviário entre a ponte de Guaíra, no Oeste do Paraná, até a divisa com o estado de São Paulo. Serão mais de 300 quilômetros de estradas duplicadas ou com trechos em terceira faixas, que vão atender 19 municípios como Umuarama e Maringá, onde vivem mais de 700 mil paranaenses.
“Com este corredor rodoviário, o Estado agiliza a ligação com São Paulo e traz mais segurança aos motoristas. Quando esta rodovia for duplicada ficará mais rápido o escoamento da produção de produtos agrícolas e industrializados do Paraná ao maior centro comercial do Brasil”, disse o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

A licitação para contratar as empresas, que farão os estudos, está na fase final. Serão investidos mais de R$ 20 milhões na elaboração dos projetos, que vão mostrar quais melhorias necessárias ao longo das rodovias PR- 317 e PR- 323. Entre os pontos que serão avaliados estão as indicações de quais trechos serão duplicados e quais terão terceira faixas. Os locais em que serão construídas pontes, viadutos e passarelas, serão sinalizados.
Somente na PR 323, há 14 cruzamentos com outras rodovias. Já na PR 317, existem oito. Caso haja necessidade, o projeto poderá indicar a necessidade de construção de acessos especiais, como trincheiras e viadutos, para evitar pontos de congestionamentos.

Outra preocupação é com relação aos cruzamentos com as rodovias federais, cujos fluxos de veículos irão desembocar neste novo corredor rodoviário. Uma delas é a BR 376, que traz o movimento da região de Paranavaí, além de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, pela Ponte dos Caiapós, sobre o rio Paraná. Outro cruzamento é com a BR 272, pela ponte de Guaíra, que traz veículos que vêm do Mato Grosso e do Paraguai. Há também o fluxo da BR 487 (Boiadeira), a qual o governo federal se propõem a concluir.

O projeto, cujo o prazo de conclusão é de 12 meses, servirá para que o governo estadual tenha uma noção de custo desta duplicação, estimada em cerca de R$ 700 milhões. O governo trabalha para obter recursos internacionais para esta rodovia ou criar uma parceria público privada que invista na duplicação, podendo tornar o trecho concessionado.

Obras – Enquanto elabora os projetos de duplicação, o Governo está executando obras de melhorias ao longo da PR 323 para reduzir pontos de congestionamentos na rodovia e diminuir acidentes. O investimento é de R$ 41,2 milhões, na duplicação de 4 quilômetros entre Maringá e Paiçandu, na construção da trincheira no Trevo do Cedros e na construção de 50 quilômetros de acostamento entre Umuarama e Iporã.
Na região de Maringá, as equipes trabalham na construção das marginais, drenagem e terraplenagem. Já existem alguns trechos prontos para receber asfalto definitivo nas marginais. Outra ação é a construção das cabeceiras que vão receber os viadutos e trincheiras.

No trecho entre Iporã e Umuarama, o trabalho tem sido de implantação dos acostamentos da estrada. A falta de áreas de escape colocava em risco o trânsito dos veículos, pois não permitia que o motorista pudesse desviar para evitar colisões. Dos 50 quilômetros previstos, 10 quilômetros já foram pavimentados dando mais segurança aos motoristas.

Na mesma rodovia, com o cruzamento da PR 486, estão sendo feitos as alças de acesso da nova trincheira do Trevo do Cedro, em Perobal. As equipes contratadas estão realizando terraplenagem e também o aterro das cabeceiras de trincheiras.
 
Por Comunicação Ferroeste

Bird propõe projeto de logística para Nordeste


Um estudo inédito do Banco Mundial propõe um amplo projeto de interligação de modais (rodoviário, fluvial e ferroviário) no Nordeste para reduzir o custo do transporte da produção agrícola na região. O trabalho prevê intervenções milionárias na bacia do rio São Francisco que abrange 22 mil hectares de áreas irrigadas e 1.942 pequenos produtores com lotes familiares.

Em um primeiro momento, está prevista a pavimentação de 1.545 quilômetros de rodovias e a revitalização de outros 1.331 quilômetros, além de ajustes em 1.974 quilômetros de estradas, instalação de terminais hidroviários em quatro cidades da Bahia e outras obras menores, segundo estudo do banco encomendado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Um grupo de trabalho interministerial formado pelo Ministério dos Transportes, Secretaria de Planejamento da Bahia, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Ministério da Integração Nacional participa das discussões sobre a viabilidade das obras.

Segundo o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, a instalação de um corredor multimodal de transportes trará mais progresso para o oeste baiano, que tem grande potencial agrícola para algodão, milho, soja, café e arroz. Para as áreas de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), a vantagem seria o escoamento de frutas, que tem um importante polo produtor na região, e de cana-de-açúcar. "Com o projeto, nasce uma proposta de integrar os modais da região, que necessita das mudanças para crescer mais. O objetivo do governo é tentar reduzir os custos do transporte no escoamento da produção", disse Vaz.

"O estudo, em parceria com o Banco Mundial, é importante para nós. Temos todo o interesse em fomentar o transporte na região, principalmente integrando os modais. A prioridade é ajudar no escoamento da produção agrícola", disse uma fonte do Ministério dos Transportes. Não existe ainda estimativas em relação aos custos das obras, já que serão necessários mais estudos de viabilidade e investimentos.

O Brasil ocupou a 45ª posição no Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial em 2012. Os cinco primeiros colocados no ranking do índice são Cingapura, Hong Kong, Finlândia, Alemanha e Holanda. Os Estados Unidos aparecem na 9ª posição. As obras, de acordo com Vaz, ajudariam a melhorar o escoamento da região, que recebeu investimentos em diversas eclusas e ferrovias.

Dados do banco revelam que o custo médio de produção de soja nos Estados Unidos é de US$ 222 por tonelada na propriedade e de US$ 239 até o porto, com o custo do transporte no valor final. No Brasil, o custo médio de produção da soja é de US$ 190 por tonelada na propriedade. Quando chega ao porto, segundo o banco, o preço sobe para US$ 257. "Os dados do Banco Mundial mostram que é necessário reduzir os custos para buscarmos a competitividade. De nada adianta a produção aumentar se os produtores não conseguirem entregar seus produtos a um preço baixo", disse o presidente da Codevasf.

Fonte: Valor Econômico

Governo do Estado vai investir R$ 3 milhões em transporte hidroviário no Polo Naval do Jacuí


O Governo do Estado vai investir R$ 3 milhões na ligação viária das áreas das empresas IESA e Metasa, no Polo Naval do Jacuí. O protocolo de intenções foi assinado nesta quinta-feira por representantes do Governo e da Prefeitura de Charqueadas. A obra terá três quilômetros de extensão do acesso ao Polo Naval.

O projeto será elaborado pela prefeitura de Charqueadas e acompanhado pelo Governo do Estado, através do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul (Seinfra). O secretário de Desenvolvimento e Promoção de Investimentos (SDPI), Mauro Knijnik, destacou a importância da obra para o Estado.

— Os investimentos às margens da hidrovia vão qualificar ainda mais este diferencial logístico do nosso Estado — ressaltou o secretário.

O secretário da Fazenda, Odir Tonollier, considera que o investimento no transporte hidroviário gaúcho deve estimular o crescimento econômico.

— O melhor aproveitamento das hidrovias abre possibilidade de mais desenvolvimento, emprego e renda — afirmou Tonollier.

Fonte: ZERO HORA

Logística: o que esperar de 2013


SÃO PAULO - De toda a expectativa criada pelo anúncio em dezembro do Programa de Investimentos em Logística, que faz parte do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), de concreto ficou a disposição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de financiar quase 70% dos novos investimentos privados que serão feitos.

Milton Lourenço (*)                      
               Já é alguma coisa, pois até aqui o governo federal ao longo da história nunca havia dado ênfase a questões logísticas. Mas, de antemão, já se sabe que esses investimentos em infraestrutura vão demorar um bom tempo para serem concretizados. E, portanto, a médio e longo prazo, o setor terá de continuar a contar com a infraestrutura disponível que se tem mostrado insuficiente.
Por isso, seria recomendável que, neste 2013, o governo se preocupasse não só em adotar medidas que favoreçam a desregulamentação da burocracia aduaneira como em aumentar a eficácia da administração portuária, que hoje enfrenta obstáculos levantados pela legislação vigente que se refletem em licitações excessivamente demoradas. Afinal, se as medidas buscam atrair a iniciativa privada para investir na estruturação de novos portos e terminais, não podem as autoridades oferecer ao investidor um cenário inseguro e nebuloso em que o retorno tenha alta taxa de risco.
É preciso deixar claro que a infraestrutura precária provoca aumento de custos, mas não se pode atribuir ao operador logístico qualquer responsabilidade. Ora, o operador logístico não é indutor do crescimento, mas apenas desempenha uma função que resulta da expansão da economia. O que o segmento faz é buscar alternativas menos onerosas e mais rápidas para os seus clientes. E continuará a fazê-lo mesmo que não haja avanços a curto ou médio prazo na infraestrutura logística do País.
Em 2012, o segmento não manteve a média de crescimento entre 10% e 15% dos últimos anos porque o desenvolvimento do País patinou - de um Produto Interno Bruto (PIB) esperado de 4,5%, restou-nos um PIB de 1%. Para 2013, a esperança é que tenhamos um PIB de no mínimo 4%, o que dependerá muito das medidas de estímulo que o governo poderá oferecer ao mercado. Afinal, ninguém irá montar um porto ou um terminal privado, ainda que financiado pelo BNDES, para deixá-lo às moscas. É preciso que haja demanda, ou seja, cargas.
Portanto, apesar da crise internacional, o governo precisa criar condições para o efetivo desenvolvimento do País, o que passa pela abertura de mercados para o produto nacional, com a assinatura de novos acordos comerciais com nações e blocos. Como se sabe, isso só será possível com maiores estímulos à importação de equipamentos que venham a atualizar o parque fabril. Só com produtos manufaturados a preços competitivos será possível reverter a atual tendência que pode levar o Brasil a se tornar novamente um reles país fornecedor de matérias-primas.
Fonte: http://port.pravda.ru/news/busines/31-01-2013/34253-logistica-0/

Fusões e aquisições em transporte e logística caíram 35% em 2012

SÃO PAULO - O número de fusões e aquisições no setores de transporte e logística recuou 35% em 2012 em relação ao ano anterior, segundo estudo da PriceWaterhouseCoopers (PwC) divulgado hoje. Foram 28 transações realizadas no ano passado, contra 43 em 2011. Para a empresa de consultoria, as fusões e aquisições no Brasil enfrentam dificuldades por conta das incertezas mostradas pelos mercados internacionais.Na análise da PwC, as operações gerais de fusão e aquisição ficaram concentradas últimos dois trimestres de 2011 e dois primeiros trimestres de 2012 por conta de alterações das normas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Novos procedimentos de análise e aprovação das transações por parte do colegiado entraram em vigor no dia 29 de maio do ano passado. "As incertezas quanto a abrangência das novas normas fizeram com que as empresas antecipassem os anúncios de transações", afirma o documento.Em relação a transporte e logística, a PwC observa aumento na parcela de investidores estrangeiros no volume de transações desses setores. A participação do investidor estrangeiro chegou a 39% no ano passado, o que configurou recorde histórico, de acordo com a consultoria. Em 2011 eles responderam por 28%.O forte aumento foi provocado, conforme o estudo, pelas concessões no setor aeroportuário e por transações no transporte de cargas rodoviárias fracionadas envolvendo grandes multinacionais. "A maior participação estrangeira pode ser atribuída principalmente à maior atratividade e melhor perspectiva do mercado brasileiro no cenário internacional devido ao atual ambiente econômico mundial."Os destaques de 2012 ficaram com a aquisição da TNT Express pela UPS por 5,2 bilhões de euros, que incluiu a operação brasileira TNT Mercúrio; a fusão entre a Trip e Azul Linhas Aéreas; a aquisição da Rapidão Cometa pela Fedex; as concessões dos aeroportos de Brasília, Viracopos (Campinas) e Cumbica (Guarulhos); e a compra, por R$ 105 milhões, do centro logístico e de distribuição Anhanguera pelo fundo de investimentos BR Properties.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/fus%C3%B5es-e-aquisi%C3%A7%C3%B5es-em-transporte-e-log%C3%ADstica-ca%C3%ADram-35percent-em-2012