quinta-feira, 31 de maio de 2012

Logística – Um Caminho Produtivo


A logística se mostra presente na maioria das atividades cotidianas de qualquer empresa, nosso objetivo é abordar sua importância no auxílio da gestão de custos.

A logística é um conceito que teve início durante guerras na antiguidade onde militares precisavam administrar o deslocamento de tropas e mantimentos.
Atualmente tem recebido grande destaque em células produtivas, pois se aplica na melhoria de métodos em busca da eficiência e maximização da produção, como lembram Ferraz Neto e Kuehne Júnior, pode-se definir logística como sendo a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenem e entrega de produtos. Ou seja, se apresentam nas principais atividades de produção.
Logística
A logística é um conjunto de atividades que visam administrar os materiais da empresa, segundo BALLOU (1993), tal atividade concentra-se em dispor o material certo, no local de operação certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa, sendo economicamente eficaz.
Os materiais utilizados na indústria para realização das atividades produtivas devem ser geridos de modo que possam eliminar os desperdícios que afetam o custo unitário do produto.
Se o custo unitário de venda aumenta, ocasionado pela má administração de materiais, podemos verificar uma queda do poder de mercado, sendo que se perde público para os concorrentes pelo aumento dos preços. Se o custo unitário de produção aumenta e o preço continua o mesmo, poderíamos observar uma queda nos lucros da empresa, uma vez que a venda do produto deve cobrir os custos produtivos. A demanda se manteria estável apenas se o aumento do preço de venda estivesse agregado à diferenciação do produto, o que justificaria os lucros extraordinários.
"A logística diz respeito à criação de valor – valor para clientes e fornecedores de empresa e valor para os acionistas de empresa." (BALLOU, 1993, p.25).
As empresas são criadas para maximizar o retorno dos investidores, por isso busca pelo custo mínimo, quanto menor o custo, maior o lucro e maior torna-se o retorno sob o investimento.
Em busca do custo mínimo, é importante considerar também os custos com o armazenamento de materiais, adotando assim, sistemas como o Kanban para indicar as necessidades no fluxo de produção. Diminuindo o acúmulo de materiais e perdas por vencimento ou obsolescência.
Os Kanban e os sistemas Kanban realmente têm uma grande importância: estabelecem o número de Kanban para regular o fluxo de itens globais, mantêm o estoque a um mínimo e proporcionam controle visual, a fim de executar essas funções com precisão. (SHINGO,1996, p. 223).
O fluxo de produção deve ser coerente com as necessidades das fábricas. Prover o material certo, no momento certo, evitando imprevistos que geram gastos maiores.
A logística tornou-se uma estratégia com grande potencial para aumentar o poder competitivo quando empresas concorrentes são pouco distintas entre si, segundo DORNIER (2000), a concorrência incentiva as companhias a alterar suas cadeias logísticas de suprimentos de forma contínua, sendo que a gestão logística pode ser o meio de diferenciação para uma empresa em particular.
Assim, é possível afirmar a importância da capacidade de fornecer um produto para um cliente no momento em que a necessidade de consumo for estabelecida. Se uma empresa não possui os meios de fornecer o produto solicitado pela demanda, ela irá perder mercado para sua concorrente. A busca pela eficiência produtiva com o auxílio de conceitos logísticos consegue alinhar as decisões administrativas e aplica-las no chão de fábrica, podendo assim alcançar a eficiência produtiva e capacidade de expandir mercados.

Greve paralisa operações no Porto de Santos


Implantação da escala eletrônica, que obriga os estivadores a um descanso obrigatório de 11 horas, provoca reação dos trabalhadores.

O Estado de S.Paulo

Uma greve de cerca de 7 mil estivadores do Porto de Santos, o maior do Brasil, paralisa as operações de embarque e desembarque em 20 dos 29 navios atracados. A paralisação começou às 13h de terça-feira, quando entrou em vigor a exigência de escala eletrônica dos operadores que trabalham a bordo dos navios.

A greve não afeta a movimentação de produtos líquidos, cujo transporte para o navio ocorre por dutos. No entanto, operações que exigem a participação de trabalhadores, como o transporte de contêineres, estão em sua maioria paralisadas.

Cinco dos navios atracados são de granéis líquidos, em berços cujas operações estão ocorrendo normalmente. Estão sendo embarcados também um navio com açúcar a granel, um com celulose, um de soja e um com contêineres, segundo a assessoria de imprensa da administração portuária, que não tinha informação sobre como está a movimentação nesse último caso.

A greve ocorre por causa de uma discussão em torno da implantação da escala eletrônica, em cumprimento a uma determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2.ª Região, após pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT). Ela altera a dupla jornada e obriga os portuários a descansar pelo menos 11 horas seguidas entre um trabalho e outro. "O duro é que os avulsos e seus líderes não gostam da ideia e prometem lutar pela manutenção do quadro atual", informa o site da Codesp.

A briga não vem de hoje. Desde 2006 o MPT vem tentando melhorar a distribuição de serviços no porto e, para isso, assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). Ocorre que o TAC nunca entrou em vigor efetivamente. Em janeiro deste ano, o MPT e o Ogmo tentaram fazer o TAC valer, mas os portuários pararam de trabalhar por uma tarde e deixaram mais de 20 embarcações paradas sem operação. O Sindicato dos Estivadores conseguiu uma liminar e o TAC ficou suspenso até a semana retrasada, quando voltou a valer novamente.

Atrasos. Operações com café e açúcar ensacado, que é transportado em contêiner, estão sendo afetadas. O volume de açúcar ensacado movimentado no porto é relativamente bem menor do que o de açúcar a granel, que responde pela grande maioria das operações do principal canal para escoamento da commodity do Brasil. O País é o maior exportador global de café e açúcar.

Ontem, não havia um representante do Ogmo disponível para comentar o assunto. Uma nota no site da entidade, de 23 de maio, afirma que o Ogmo procederá o ajustamento da determinação do TRT, a pedido do MPT.

A exigência do Ministério Público, embora possa ser salutar para o trabalhador, deve pesar em seu bolso, uma vez que trabalhará menos, na avaliação de um consultor que atua no porto.

Segundo o jornal A Tribuna, de Santos, a greve não tem prazo para acabar. De acordo com a assessoria do porto, embora as operações com contêineres sejam as mais prejudicadas, o embarque de commodities, como soja, milho e açúcar, também pode ser afetado em algum momento.

Isso porque, ao final do embarque, é necessário um trabalhador para nivelar a carga embarcada. A maior parte do processo de embarque de granéis é automatizado, com esteiras e carregadores mecânicos. / FRANCISCO CARLOS DE ASSIS E REUTERS
 
Por O Estado de São Paulo - SP

terça-feira, 29 de maio de 2012

O avanço do Brasil no setor

Embora três dos seis estaleiros com que a Transpetro mantém contratos sejam virtuais (construídos de modo simultâneo às embarcações encomendadas), o presidente da subsidiária, Sérgio Machado, previu que "em dois ou três anos" o Brasil deverá ocupar a terceira colocação no ranking internacional da indústria naval, superando o Japão em quantidade de encomendas.

O Brasil aparece hoje na quarta posição. O Japão é o terceiro. Antes da crise da construção naval, na década de 90 do século passado, o País chegou a ser o segundo do setor em todo o mundo.

Para Machado, até 2022 o Brasil será reconhecido internacionalmente como um dos principais "players" da construção naval, nos níveis da Coreia. Ele lembrou que o país asiático levou 30 anos para chegar à atual posição. O Brasil chegará em menos tempo, talvez metade disso, assegurou.
 
Por O Estado de São Paulo - SP

Movimento Pró-Logística debate em Sinop conclusão da BR-163


A reunião faz parte do Estradeiro organizado pela entidade e que, nesta semana, vai percorrer a BR-163 de Mato Grosso até Santarém, no Pará. De acordo com o presidente da Aprosoja e do Movimento Pró-Logística, Carlos Fávaro, esta é uma oportunidade de fazer uma prestação de contas para a sociedade a respeito dos trabalhos do movimento e também unir forças para conseguir viabilizar os pleitos de infraestrutura e logística para o estado.

“O Movimento Pró-logística não tem dinheiro para construir obras, mas nosso papel é mobilizar a sociedade em prol desses benefícios. Esses seminários servem para prestar contas do que estamos articulando para que a obras saiam do papel”, explicou.

Para o produtor rural de Sinop, Adelmo Zuanazzi, a principal dificuldade enfrentada pelos agricultores é a distância de Mato Grosso das vias de escoamento e as péssimas condições de trafegabilidade destas vias. “A BR-163 é um sonho de 25 anos, que se concretiza a passos muito lentos. Precisamos acabar com a burocracia e investir também em ferrovias e hidrovias”, afirmou.

E é realmente esta burocracia que dificulta a efetiva conclusão das obras, segundo o consultor em logística e ex-superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antôno Pagot, que acompanha a comitiva do Estradeiro. “O entrave hoje é burocrático, temos que conversar com o ministério dos Transportes e com o Dnit para saber de que maneira podemos solucionar os problemas, que vão desde morosidade por parte das empreiteiras até ajustes nos projetos. Há ainda as questões ambientais a serem resolvidas, como, por exemplo, a burocracia e lentidão para liberar as licenças ambientais. Só assim as obras vão andar”, afirmou Pagot.

Fávaro exemplificou como o Movimento Pró-logística pode ajudar a agilizar as obras necessárias para Mato Grosso: “No ano passado tínhamos R$ 200 milhões para serem empenhados para fazer pagamentos de trechos de rodovia que já haviam sido feitos. O governo estava numa ‘operação-tartaruga’, paralisando as obras e deixando as empreiteiras em uma má situação. O movimento se mobilizou, reunimos prefeitos, deputados e senadores para falar com o governo e a situação se normalizou”.

Estradeiro - Os Estradeiros da Aprosoja têm o objetivo de avaliar a qualidade das principais vias de escoamento da produção de soja e milho do estado. No Estradeiro da BR-163 a comitiva da Aprosoja viaja até Santarém, no Pará. A comitiva saiu de Cuiabá na segunda (28) e a previsão é encerrar a viagem na próxima quinta, dia 31 de maio.

FONTE: EXPRESSO MT

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Noma participa do M&T Expo focando novos nichos


Fabricante apresenta Tanque Isotérmico para aplicação de asfalto -
Carreta possui aquecedor interno para não deixar asfalto endurecer.
Interessada em expandir seu mercado de atuação para diferentes nichos, a Noma, fabricante de implementos, participará, pela primeira vez, da M&T Expo 2012 – Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração. Durante o evento, a empresa mostrará alguns especiais além de diversos outros produtos da nova linha Fênix, como a carreta Carrega-Tudo, voltada para o transporte de grandes máquinas usadas em obras de infraestrutura.

Um dos destaques do estande da fabricante é o Tanque Isotérmico, desenvolvido para o transporte de asfalto em estado líquido, utilizado na construção de malhas rodoviárias. O equipamento foi produzido, exclusivamente, para este fim, possuindo, assim, um aquecedor interno que mantém a temperatura até 200º C a fim de evitar que o asfalto endureça, o que causaria a perda da carga e da carreta já que não há como retirá-lo enrijecido do tanque.
De acordo com a empresa, um dos trunfos do equipamento é o revestimento feito com uma lã especial, que consegue manter a temperatura constante e isolada. Esta tecnologia já é utilizada em equipamentos na Europa, por exemplo. Outro diferencial é a capacidade e a suspensão pneumática que garante a distribuição da carga entre os eixos.
“Este é um produto premium desenvolvido para que possamos nos tornar competitivos em um cenário promissor, repleto de obras de infraestrutura como o PAC, Copa do Mundo e Olimpíada”, revela Luiz Mesquita, diretor comercial da Noma.
FONTE: WEBTRANSPO

Longen apresenta projeto de logística ao secretário nacional de transporte


O presidente da Fiems reuniu-se com Marcelo Perrupato durante a Expo-MS Industrial 2012

Durante reunião nesta sexta-feira (25/05) na Expo-MS Industrial 2012, realizada no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, apresentou ao secretário nacional de política de transporte do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, o Projeto Centro-Oeste Competitivo, lançado na feira da indústria e que consiste na elaboração do planejamento estratégico de infraestrutura de transporte e logística de cargas dos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Groso, Goiás e Distrito Federal.

Na oportunidade, Sérgio Longen explicou a Marcelo Perrupato que a Fiems, com apoio da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e CNA (Confederação Nacional da Agricultura), contratou a empresa Macrologística para a elaboração do Projeto. “A intenção é que, até 2013, já tenhamos mapeado em todo o País as oportunidades de parcerias público-privadas (PPPs) na questão de logística de transporte. Hoje, temos diversos gargalos nesse ponto e que podem ser minimizados e até solucionados com as PPPs”, pontuou.

Já o secretário nacional de política de transporte do Ministério dos Transportes declarou que o Projeto Centro-Oeste Competitivo encomendado pela Fiems será analisado pela sua equipe e dentro de 60 dias deve retornar a Mato Grosso do Sul para apresentar o resultado. “No entanto, já foi possível perceber que uma boa parte dos investimentos sugeridos faz parte da carteira do PNLT (Plano Nacional de Logística e Transporte), que, por sua vez, já orientou o PPA (Plano Plurianual de Investimentos)”, acrescentou, ressaltando que, desde que foi instituído, o PNLT obteve o apoio das Federações das Indústrias.

Crescimento

Marcelo Perrupato reforça que vem acompanhando o desenvolvimento de todas as regiões brasileiras e ficou muito claro que o Centro-Oeste está crescendo fortemente em termos de produção, exigindo uma reestruturação de toda a logística de transporte do País para gerar alternativa de escoamento pelo o Norte, que é muito mais próximo dos Estados Unidos e dos países europeus, que são os grandes consumidores da nossa produção. 

“Além disso, por meio do Canal do Panamá, também poderemos chegar ao mercado asiático, que tem sido o grande propulsor da alta demanda que o Brasil está experimentando, principalmente, na soja e mineração. Ou seja, parte do crescimento econômico do Brasil está justificada pelo enorme esforço de crescimento que essa região está apresentando. Lamentavelmente, não temos uma infraestrutura logística capaz de aumentar a competitividade da produção dessa região”, analisou o secretário.

O Plano

O administrador de empresas e biólogo Olivier Roger Sylvain Girard, da Macrologística, explica que um dos pontos mais importantes que permeiam o Projeto Centro-Oeste Competitivo é identificar e selecionar os sistemas de logística de menor custo, de forma a transformar a região mais competitiva. “O estudo é minucioso, são dados e informações de diversas origens para avaliarmos os portos, rodovias e ferrovias”, informou, acrescentando que o mesmo estudo já foi feito ou está em elaboração nas demais regiões do País.

O diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, ressalta que um dos problemas da indústria é a falta de competitividade na área de logística. “Esta iniciativa é a forma de mostrarmos a nossa preocupação em impulsionarmos a competitividade na indústria do Estado. Agora é o momento de melhorarmos de forma substancial esta situação”, pontuou.

O deputado federal Edson Giroto pontua que o Brasil hoje depende do planejamento para poder direcionar os seus investimentos. “Quando estava no Estado, criamos esse projeto de logística de transporte e o presidente da Fiems obteve recursos junto à CNI para desenvolver esse estudo no Centro-Oeste. Essa iniciativa é muito importante para o nosso desenvolvimento”, garantiu.

FONTE: PANTANAL NEWS

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Estados afetados por fim da guerra dos portos poderão pegar até R$ 7,5 bilhões do BNDES

Brasília – Os estados afetados pelo fim da guerra dos portos terão direito a pegar até R$ 7,5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar obras de infraestrutura e investimento produtivo. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a criação da linha de crédito, que vigorará até 2016.

De acordo com o assessor econômico do Tesouro Nacional Mathias Lenz, a medida tem como objetivo ajudar os estados que perderem receita com a unificação, em 4%, da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) interestadual cobrado sobre mercadorias importadas. O fim da guerra dos portos foi aprovado pelo Senado no fim de abril, e a linha de crédito faz parte do acordo para compensar os estados atingidos: Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás.

As condições do financiamento, como juros, carência e prazo de pagamento, serão regulamentadas posteriormente pelo Conselho Monetário Nacional. Para terem direito ao crédito, no entanto, os estados terão de apresentar estudos ao BNDES sobre como pretendem aplicar os recursos.

O ICMS interestadual é cobrado quando uma mercadoria é transportada de um estado para outro. Anteriormente, a alíquota era de 7% ou 12% dependendo do estado por onde a mercadoria entrou no país. Alguns estados ofereciam desconto no imposto ou financiavam o tributo pago para estimular a movimentação de bens nos portos e aeroportos locais, pratica que foi coibida com a unificação da alíquota em 4%.

Fonte: Agência Brasil/Wellton Máximo

Primeiro petroleiro nordestino parte de PE para a Bacia de Campos, em SP


 
Navio João Cândido parte do Estaleiro (Foto: Reprodução/TV Globo)
Navio João Cândido parte do Estaleiro.
Foi em grande estilo a partida do navio João Cândido, por volta do meio-dia desta sexta-feira (25), no cais de acabamento do estaleiro Atlântico Sul, em Suape, na Região Metropolitana do Recife. O João Cândido é o primeiro navio construído no Nordeste para o programa de modernização e expansão da frota da Transpetro. Em um palco, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, os presidentes da Petrobras, Graça Foster, e da Transpetro, Sérgio Machado, acionaram um botão que fez soar uma sirene, liberando a partida, ao som de fogos de artifício.

O petroleiro tem 274 metros de comprimento e capacidade de transportar um milhão de barris de petróleo – é o maior em operação do Brasil de acordo com a Transpetro. A embarcação está dotada de modernos instrumentos de navegação.

O cais do estaleiro Atlântico Sul ficou cheio de operários que trabalharam na construção do navio – eles tiraram fotos e se disseram orgulhosos. O governador Eduardo Campos reclamou das críticas com relação ao atraso de quase dois anos para a entrega do navio. Com o João Cândido no mar, a Transpetro espera que os próximos navios encomendados fiquem prontos dentro do prazo.

A embarcação parte com uma tripulação de 25 pessoas. "A gente vai desastracar de Suape e segue para carregamento na plataforma P-38, na Bacia de Campos, em São Paulo. Vamos carregar petróleo, destinado ao porto de São Sebastião, onde a Transpetro tem um terminal para abastecer as refinarias de São Paulo", explica o comandante do navio, Carlos Augusto Müller, da Transpetro.

FONTE: 

Business Intelligence na palma da sua mão. TI


Mas uma vez que a informação está disponível, como você fazer sentido de tudo isso? O mundo de sistemas inteligentes é, afinal, sobre o uso que os dados para tomar decisões melhores. Embora o software de inteligência de negócios progrediu enormemente de uma década atrás, quando a execução de relatórios necessários a ajuda do departamento de TI, transformando dados brutos em algo útil para a análise é ainda muitas vezes um esforço de equipe que pode exigir uma grande quantidade de trabalho braçal para os administradores. Empresas como a grandes varejistas, fabricantes e organizações de logística estão especialmente interessados ​​em encontrar uma maneira mais elegante para acompanhar o desempenho dos negócios através de redes complexas de transações e interações. De acordo com Bryan Colyer de Redmond baseados em resultados ampliados - parte prática de consultoria em BI e desenvolvedor de software parte - medida que mais empresas se conectar dispositivos embarcados e da empresa de TI em sistemas inteligentes, a necessidade de aplicações que podem transformar essa informação em algo útil está explodindo. "Nós vimos uma forte necessidade no varejo, porque muito de sua informação está em silos", diz Colyer. "Mas as empresas de várias indústrias estão ansiando uma maneira de ajudar os seus escritórios corporativos colaborar com lojas e armazéns, para acompanhar o ritmo dos negócios e fornecer informações para decisões melhores." Para ajudar seus clientes a resolver este problema, resultados ampliados desenvolveu um aplicativo chamado PushBI que é capaz de tocar em quase qualquer fonte de dados, do SQL Server e outros bancos de dados para planilhas do Excel e Web Services. Com a lógica do negócio inteligência construída em cima e em tempo real dados operacionais abaixo, PushBI é capaz de entregar up-to-the-minute métricas em praticamente qualquer tipo de fluxo de dados e entregar os relatórios para quase qualquer dispositivo - ou seja, um executivo pode acompanhar o desempenho por loja, região ou até mesmo por item ou vendedor, direito a partir de um telefone ou PC Tablet.
"PushBI fornece notificação imediata", diz ele. "Antes, alguém teria para obter as informações e fazer a análise. Com isso, eu posso ver os meus principais métricas em qualquer lugar, a qualquer momento -. E assim é que o meu gerente de loja, os gerentes meu armazém, meus compradores " De acordo com a Microsoft , com PushBI, os dados são apresentados em um formato gráfico fácil de entender. O código de cores chama a atenção imediata para áreas problemáticas, tais como a falta de estoque ou vendas mais atrasadas. Para os executivos, Colyer diz que a capacidade para analisar informações e marcação em detalhes pode realmente ajudar a manter as abas em uma grande organização. "Se eu estou visitando lojas em Nova York, eu posso discar para métricas específicas para essas lojas", diz ele. "Eu posso ver se as vendas estão tendendo para cima ou para baixo. Quem são os meus melhores vendedores. Eu posso ver o que está vendendo, o que não é, e como isso difere de loja para loja. " Ao nível da loja, Colyer diz, esse recurso pode ajudar com o reabastecimento e otimizar o espaço da prateleira.Os gerentes de loja pode se comunicar facilmente com o depósito, garantindo inventário está disponível no momento. Gerentes e executivos também pode acompanhar os efeitos das mudanças, tais como promoções especiais ou sinalização nova. A aplicação PushBI também possui funcionalidade de chat integrado IM através Microsoft Lync. Isso permite que os executivos, gerentes e especialistas temáticos, como contabilistas para discutir assuntos diretamente no contexto da aplicação. "Como um executivo sênior, eu não posso ser um especialista em cada número único", diz Colyer. "Mas posso ser conectado a especialistas usando Lync. Com informações Lync presença, eu posso ver que o meu gerente de loja em Nova York está presente e tem um IM rápido ou até mesmo iniciar uma videoconferência. " Colyer diz que o mercado emergente de sistemas inteligentes criou a necessidade de aplicações, tais como PushBI que podem ajudar as empresas colocar novos fluxos de dados para trabalhar. À medida que o mercado amadurece, resultados ampliados está vendo seus clientes em todo o mundo se tornar mais criativo com a tecnologia. Uma empresa de transporte de escala mundial, por exemplo, está usando o produto para otimizar o descarregamento de contêineres num porto australiano. "Esse mercado ainda é tão novo, a maioria dos nossos clientes têm uma mentalidade adoptante precoce e estão à procura de uma vantagem competitiva", Colyer diz. "Nós não podemos esperar para ver o que acontece quando mais clientes encontrar novas maneiras de alavancar esta tecnologia. Os que estão fazendo isso agora estão definitivamente ficando à frente da concorrência. " 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Setor de bebidas investe em logística para reciclar vidro


Empresas do setor de bebidas investem em projetos para aumentar a reciclagem do vidro no País. Para a diretora de Relações Corporativas da Diageo, multinacional do setor de bebidas, Grazielle Parenti, o Brasil tem no vidro um grande potencial de reciclagem que ainda não está sendo explorado.

De acordo com dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), das 890 mil toneladas de vidro descartadas por ano no País, apenas 40% têm como destino a reciclagem. O vidro pode ser reciclado indefinidamente, mas são necessárias políticas de incentivo para reutilização. "É que ele é pesado, quem manuseia pode se cortar e o preço não é tão atraente quanto o do alumínio, por exemplo", afirma Grazielle.

Para fomentar o avanço da reciclagem do vidro, a Diageo ampliou neste ano o programa Glass is Good, que incentiva a logística reversa. A ideia é ter um sistema que faça a ponte entre bares e restaurantes que utilizam embalagens de vidro e cooperativas de reciclagem. Para isso, a empresa fez parcerias com pontos de venda de seus produtos e com a Cooperativa Vira Lata, na cidade de São Paulo, para facilitar a coleta do material. Assim, os cooperados passam nos locais parceiros e recolhem todo o vidro utilizado no estabelecimento. "Eles levam qualquer objeto de vidro, mesmo os que não vêm de produtos da empresa", explica Grazielle.

Segundo Grazielle, todo o vidro recolhido é vendido pelas cooperativas, que ficam com o lucro. "Dessa maneira, além do ganho ambiental, há o social também, com a geração de renda dos trabalhadores", diz. Para a empresa, o retorno vem em termos de imagem e reputação. Além disso, a ação também é considerada uma alternativa para reduzir os impactos ambientais gerados pela empresa. Ela afirma que o projeto está ajudando a companhia a se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos, que responsabiliza as empresas pelo descarte de seus produtos após o uso pelo consumidor.

Desde o início do programa, em 2010, foram recolhidos cerca de 2 milhões de garrafas, o equivalente a 1 mil toneladas de vidro. Atualmente, o Glass is Good recicla 70 toneladas de vidro por mês, mas segundo Grazielly há potencial para muito mais. O objetivo é que esse número aumente para 300 toneladas por mês até o final do semestre. Para isso, é necessário ampliar as parcerias. Quando o projeto foi lançado, eram cinco estabelecimentos parceiros, agora, são 35 e mais dois condomínios residenciais. A expectativa é chegar aos 80 até julho.

Para ela, o projeto está totalmente dentro da realidade brasileira. "Temos uma cultura de cooperativas e a força delas vem crescendo. Por isso faz muito sentido no contexto brasileiro." A intenção é expandir o programa para outras regiões. Em junho deve ser testado em Recife e até o final do ano no Rio de Janeiro. Grazielle diz ainda que a iniciativa está se tornando referência internacional e que outros países da América Latina já estão estudando implantá-la.
FONTE: TERRA.COM.BR

Novas locomotivas da ALL são testadas em Curitiba

Máquinas foram importadas dos Estados Unidos e serão usadas para ampliar a capacidade de transporte por ferrovia no corredor central do Paraná, entre Curitiba, Maringá e Londrina.

Divulgação / Novas locomotivas são testadas em Curitiba
Quinta-feira, 24 de maio de 2012










Sete novas locomotivas modelo Dash 9, compradas pela ALL, concessionária que opera nas ferrovias paranaenses, começaram a ser testadas nesta quarta-feira (23), na oficina da empresa, no bairro Cajurú, em Curitiba.
As máquinas foram importadas dos Estados Unidos e, depois de passarem por adequações, serão usadas para ampliar a capacidade de transporte por ferrovia no corredor central do Paraná, entre Curitiba, Maringá e Londrina.
Para poderem ser transportadas do Porto de Paranaguá até Curitiba, as máquinas precisaram de uma operação especial que envolveu mais de 150 pessoas. Andando apenas de duas a três horas por dia, os caminhões subiram a Serra a 20 km/h. Outras nove locomotivas devem chegar a capital até o final de maio, desta vez vindas de Minas Gerais.
FONTE: GAZETA DO POVO

quarta-feira, 23 de maio de 2012

WTorre negocia com ALL criação de um porto em Praia Grande


A América Latina Logística (ALL) negocia com a WTorre a construção de um terminal portuário em Praia Grande, no litoral de São Paulo, com investimentos totais estimados em R$ 5 bilhões. O objetivo da ALL, que persegue um plano de diversificação dos negócios, é encontrar um meio de expandir a capacidade de exportação de sua mais nova empresa, a Vetria Mineração, de extração e beneficiamento de minério de ferro em Corumbá (MS).

Até agora, a Vetria faria o embarque do minério por um terminal a ser erguido em Santos. Esse terminal, no entanto, não atende toda a capacidade futura demandada pela empresa. A projeção é produzir 20 milhões de toneladas de minério por ano no início da operação (programada para 2016), podendo chegar a 27,5 milhões nos anos seguintes.

O Valor apurou que o terminal da Praia Grande, idealizado pelo grupo WTorre no ano passado, teria capacidade prevista de embarque para até 60 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e seria uma nova alternativa ao saturado porto de Santos. O terminal teria calado de 20 a 25 metros - superior ao de Santos -, apto a receber grandes navios de carga. Com a entrada da ALL, o porto da WTorre poderá garantir pelo menos um terço da ocupação com carga de minério, por meio da Vetria Mineração, que exportaria 30% por Santos, ficando grande parte da carga para o terminal de Praia Grande.

Fonte:Valor Econômico


Movimento Pró-Logística protocola defesa por hidrovia na Câmara Federal


O Movimento Pró-Logística de Mato Grosso protocolou um documento na Câmara dos Deputados defendendo a construção de eclusas na hidrovia do Teles Pires – Tapajós a partir do município de Sinop (MT) até Santarém (PA), com extensão de 1.576 quilômetros. O documento foi apresentado ao término da audiência pública, realizada na tarde desta terça (22), em Brasília, proposta pelo deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), que debateu os prejuízos à navegação hidroviária de Mato Grosso com a chegada do Complexo Hidrelétrico do Rio Teles Pires, sem a construção das eclusas.
De acordo com o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, a previsão é de que até 2014 cerca de 150 mil carretas trafeguem somente pela BR-163 em Mato Grosso, o que coloca a rodovia na condição de saturada, por isso a preocupação em buscar alternativas ao transporte da produção agrícola por meio da viabilização de outros modais.
O Movimento Pró-Logística - iniciativa de 15 entidades do setor produtivo mato-grossense – e presidido pela Aprosoja, aponta no relatório protocolado na Câmara que a região norte, área de abrangência da hidrovia Teles Pires-Tapajós, tem previsão de dobrar a produção de grãos nos próximos 20 anos, passando dos atuais 18 milhões de toneladas para 36, aproveitando as áreas de pastagens degradadas.
“Precisamos de hidrovia. Ela tornará o estado mais competitivo, e trará uma economia de R$ 8 a R$ 10, por saca, ao produtor, o que é bom não apenas para ele, mas para toda a economia do estado. Temos hoje o frete mais caro do mundo”, afirmou o presidente do Movimento e da Aprosoja, Carlos Fávaro, durante a audiência pública.
Fávaro destaca ainda que a construção das eclusas irá evitar um prejuízo entre 30 e 40%, se comparado aos casos em que não há planejamento adequado. Além disso, o presidente reforçou que dessa forma o empreendimento torna-se ambientalmente sustentável.
Endossando o posicionamento do presidente da Aprosoja, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM/MT) defendeu durante a explanação dele que hoje o sistema hidroviário é a melhor forma de assegurar um frete competitivo aos produtores mato-grossenses. “Inclusive, conseguiremos ampliar a área de produção fazendo uso de áreas degradadas. Reduzindo o custo do frete todos ganham”, afirmou.
A audiência contou ainda com a presença do presidente da Frente Parlamentar de Logística e presidente recém eleito da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Homero Pereira (PSD/MT), representantes do Ibama, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

terça-feira, 22 de maio de 2012

Suprimentos: especialistas ressaltam carência de infraestrutura na operação logística

Opiniões convergem sobre a crítica situação do modal rodoviário. E, apesar de mais lento, ferroviário oferece vantagens e portos exigem retroáreas 

Quanto mais globalizada a cadeia de suprimentos, maior a necessidade de logística. O raciocínio é de Antônio Celso de Queiroz e Souza, vice-presidente de operadores e serviços logísticos da Associação Brasileira de Logística (Abralog), no início do painel sobre as necessidades da operação logística na cadeia de suprimentos.

O painel aconteceu nesta terça (22/05) durante o 7º Encontro de Logística e Transportes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O vice-presidente da Abralog explicou que o custo e a produção da logística são a essência do negócio. “Até a década de 1980, os sistemas eram voltados à produção. Depois deste período foram voltados ao consumo”.

Queiroz e Souza disse ainda que, dentro da cadeia produtiva, a atividade logística ganhou importância e hierarquia dentro do sistema industrial. “Sistemas entre empresas começaram a exigir mais de sistemas de transportes”, analisou.

Santos: sem retroáreas
Luiz Lissoni, vice-presidente de supply chain da BrFoods, disse que, apesar de bem localizado, o porto de Santos carece de retroáreas – nome dado às áreas externas aos portos onde são realizados procedimentos essenciais para o funcionamento da atividade logística, de extrema importância para a competitividade.

Segundo Lissoni, a BrFoods utiliza muitos veículos na frota primária em todo o país, o que representa um problema em função da qualidade de algumas estradas. “O modal rodoviário causa uma infinidade de acidentes e dificuldades de acesso. Nós nos esforçamos muito em usar o modal ferroviário, que tem vantagens de custo, mas ele não é rápido. Por meio de cabotagem [operação entre portos marítimos e fluviais] funciona bem, temos custos relativamente bons”, esclareceu.

Custo x limitações
O representante da Fundação Getúlio Vargas, Manoel de Andrade e Silva Reis, coordenador do Centro de Excelência e Logística e Supply Chain da instituição, disse que a concorrência fez a maioria dos setores ter mais de uma alternativa de fornecimento com qualidade e desempenho equivalentes, fato apelidado de “commoditização” dos mercados.

“Mas as vantagens de custo e valor que estabelecem este diferencial competitivo têm limitações como infraestrutura deficiente, legislação tributária incompatível com o desenvolvimento, sistema burocrático e excesso de impostos”, argumentou. 

FONTE: Fiesp.com.br

Cabotagem estimula setor de congelados


Transporte aquaviário é rentável para o setor -
O modal aquaviário tem sido uma alternativa rentável para o setor de congelados e refrigerados
O setor de produtos congelados e refrigerados no Brasil está potencializando a sua distribuição ao utilizar a cabotagem para o transporte de cargas. A iniciativa traz mais segurança, agilidade logística, redução nos custos e na emissão de poluentes, pontualidade e aumento na competitividade do segmento.
O modal aquaviário tem sido uma alternativa rentável para o setor de congelados e refrigerados. Uma das vantagens é o valor por quilômetro rodado, até 50% inferior quando comparado ao transporte rodoviário, para distâncias acima de 1000 quilômetros.
Também há economia na manutenção, já que na cabotagem esses custos são bem menores do que no transporte rodoviário, devido às atuais condições das estradas brasileiras. Além disso, a integridade da carga no destino final reduz significativamente a avaria dos produtos.
De acordo com Roberto Rodrigues, Presidente/CEO da Mercosul Line, empresa especializada no transporte de cargas em contêineres, “outros fatores como o aumento no consumo em função da busca por produtos mais saudáveis pode contribuir para alavancar o mercado”.
Em 2011, a empresa movimentou, no setor de congelados e refrigerados, 12.000 TEUS de carga reefer. A expectativa da Mercosul Line é ter um crescimento de 20% em 2012, na operação envolvendo outros setores e quando comparado ao ano anterior. A companhia atua nos portos de Itajaí (SC), Itaguaí (RJ), Itapoá (SC), Manaus (AM), Paranaguá (PR), Pecém (CE), Rio Grande (RS), Santos (SP), Suape (PE), além de Montevideo e Buenos Aires.
FONTE: WEBTRANSPO.

BRASIL cai em ranking mundial de logística


País passou de 41º, em 2010, para 45º no último levantamento -
País foi mal na questão alfandegária.
O Brasil perdeu quatro colocações no ranking mundial de desempenho logístico, passando de 41º, lugar que ocupava em 2010, para 45º. O levantamento, que teve o resultado divulgado nesta terça-feira, 15, é realizado pelo Banco Mundial e contou, nesta última edição, com informações de mil operadores internacionais do setor de 155 países.

A queda brasileira aconteceu depois de ganhar 20 posições, entre a primeira e segunda edição, quando ascendeu da 61ª colocação, em 2007, para a 41ª, há dois anos. No levantamento, divulgado na terça, o Brasil teve um desempenho ruim principalmente na questão alfandegária, ficando em 78º lugar neste quesito com 2,51 pontos. A pontuação vai de um (pior) a cinco(melhor).
Se levado em consideração o ranking de dez países com “renda média-alta”, o Brasil ficou em 9º lugar, à frente apenas do México. Dentre estas nações, somente os brasileiros e tailandeses perderam lugares, enquanto África do Sul, China, Turquia, Bulgária, Chile, Tunísia e México ascenderam. A Malásia foi a única a manter a mesma posição.
De acordo com François Arvis, um dos autores do estudo, não há uma justificativa prática para a perda de posições do Brasil. Segundo o pesquisador, a probabilidade mais aceitável é que outras nações avançaram nas questões logísticas, enquanto o País tenta melhorar seus portos e sistema aduaneiro sob a pressão de um comércio e economia crescentes.
Para avaliar o desempenho logístico de cada país, o Banco Mundial leva em consideração questões alfandegárias, de infraestrutura, fretes domésticos, qualidade e competência no serviço, rastreamento, localização e pontualidade.
Neste último relatório, a pesquisa mostrou que os investimentos em logística tiveram uma queda, muito em função da crise mundial que aflige, principalmente, a Europa. No entanto, Mona Haddad, gerente setorial do Departamento de Comércio Internacional do Banco Mundial, destaca que para os avanços de um país é necessária a ampliação e melhorias neste setor.
“As empresas podem produzir bens de maneira muito eficaz, com preços muito bons, mas elas perdem essa vantagem competitiva quando enviam seus produtos para outro país, por causa de ineficiências no transporte”, destaca a executiva.
Para Haddad, as melhorias nas condições logísticas passam por investimentos em infraestrutura com uma “forte cooperação entre os setores público e privado”.
FONTE: WEBTRANSPO.

Paraná espera por obras ferroviárias


Lideranças do setor no estado defendem melhorias -
Ferroeste quer ampliação de Guaíra até Paranaguá
O presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, se reuniu na última semana com lideranças do setor ferroviário paranaense. Estiveram no encontro diretores e conselheiros da Acit (Associação Comercial e Empresarial de Toledo), empresários e representantes de associações comerciais das cidades de Marechal Cândido Rondon e Palotina.

O objetivo do presidente era posicionar os executivos sobre o andamento dos projetos de expansão da Ferroeste. A entidade está solicitando o apoio do Governo Federal para a ampliação da ferrovia de Guaíra até Paranaguá e que a Norte-Sul, projeto incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), passe entre Cianorte e Campo Mourão.
“Estamos solicitando que a ferrovia passe a oeste de Maringá, entre Cianorte e Campo Mourão, e faça entroncamento com a Ferroeste em Cascavel, e vá até Francisco Beltrão e Pato Branco, bem como o apoio para a extensão de Guaíra a Paranaguá”, disse Theodoro. “Esta região é a que tem a melhor produção do agronegócio das Américas. Os produtores diminuíram seus custos, mas perdemos a competitividade da porteira das fazendas e das indústrias até o Porto de Paranaguá. Por isso, precisamos convocar toda a sociedade para defender este projeto que a região merece, porque já contribuiu muito não só para com o Paraná, mas também com o Governo Federal”, completa.
As lideranças da região também esperam a inclusão de um terminal da Ferroeste entre Toledo, Palotina e Marechal Cândido Rondon, no traçado até Guaíra.
“Tivemos um encontro produtivo, com a presença de lideranças da região e, a partir das informações, vamos definir ações para mobilizar entidades como a Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná) e outras, visando montar uma agenda em Brasília, junto com nossos representantes para manifestar e defender a importância destas obras para o Oeste e o Paraná”, afirma Edésio Reichert, presidente da Acit.
Um dos argumentos a favor das melhorias na malha ferroviária paranaense diz respeito aos elevados preços do transporte rodoviário no estado. Há aproximadamente três anos, seis cooperativas da região criaram um grupo logístico para transporte de cargas frigorificadas e, apenas com pedágio, se gasta mensalmente em torno de R$ 1 milhão para levar a produção até Paranaguá.
“O Paraná nunca esteve tão bem representado em Brasília e temos que aproveitar este bom momento para defender os interesses da região”, comenta Sérgio Marcucci, representante da Caciopar e da Acimacar (Associação Comercial e Industrial de Marechal Cândido Rondon).
FONTE: WEBTRANSPO

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Logística sofre com horário de operação dos portos brasileiros


Para diretor da Codesp, investimentos anunciados pelo Ministério de Transporte contribuirão para desenvolvimento dos modais ferroviário e marítimo fluvial


Silvio Ferreira de Carvalho Júnior, do Conselho Empresarial de Infraestrutura do Sistema Firjan
A baixa eficiência dos portos brasileiros e dos procedimentos alfandegários é um dos fatores que levam o Brasil a ocupar o 104º lugar no ranking de infraestrutura do Fórum Econômico Mundial, avaliou Silvio Ferreira de Carvalho Júnior, membro do Conselho Empresarial de Infraestrutura do Sistema Firjan.

A análise foi feita nesta segunda-feira (21/05), em São Paulo, durante o painel ”Porto 24 horas”, um dos 20 programados no 7º Encontro de Logística e Transporte da Fiesp

De acordo com Carvalho Júnior, o ativo portuário brasileiro é muito alto para que os operadores portuários trabalhem apenas no período comercial – cerca de oito horas. Além disso, o palestrante defendeu a implantação do projeto “Porto Sem Papel” nos 34 postos públicos organizados. 

“Nós precisamos trabalhar para que os portos sejam espaços para movimentação de contêineres e não armazenagem alfandegária. Sem portos eficientes, não seremos competitivos”, avaliou o conselheiro da Firjan.

Codesp: mais investimentos

Na visão de Renato Ferreira Barco, diretor de Planejamento e Controle da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp), entre os principais gargalos que impedem o funcionamento do porto de modo ininterrupto estão a demora dos importadores para retirar a carga e o número excessivo de veículos. 

“O pico máximo de movimentação no porto de Santos atingiu 18,5 mil veículos em apenas um dia. Isso pode ocasionar sérios transtornos operacionais. Uma solução é o investimento no modal ferroviário”, analisou Barco.

Para o diretor da Codesp, os investimentos na ordem de R$ 290,3 bilhões anunciados pelo Ministério de Transporte contribuirão para o desenvolvimento dos modais ferroviário e marítimo fluvial. Segundo ele, a expectativa é que o porto de Santos atinja, em 2012, o recebimento de 100 milhões de tonelada.

Sindisan: extensão de horário

presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha, afirmou que o horário de funcionamento do pátio vazio, em média de seis a oito horas por dia, está em desacordo com os modelos adotados pelo agente exterior. 

“O armador não colabora com a implantação da extensão do horário do terminal vazio, que tem relação direta com o tempo e a produtividade de todo o ciclo de implantação e exportação fora dos terminais”, afirmou. 

Às vésperas dos 70 anos, Vale corre para renovar logística


Aumento de produção pela mineradora no Brasil e África tem o desafio de reduzir diferença de US$ 13 no custo do frete até a China

Daqui a exatos doze dias, em 1º de junho, a Vale completará 70 anos de fundação. Transformada nas últimas duas décadas de antiga estatal à maior empresa privada do mercado mundial de minério de ferro, ela acumula pela frente uma série de desafios. Entre eles, consolidar a diversificação de portfólio com fertilizantes, níquel e carvão e acelerar projetos de logística para diminuir um custo incomodo: a diferença atual de US$ 13,30 no preço do frete por tonelada entre o Brasil e a Ásia, onde está seu maior cliente, a China, em relação às concorrentes australianas BHP Billiton e Rio Tinto.
“O mundo do aço, do minério de ferro, está crescendo na Ásia. Hoje nós pagamos US$ 21 dólares de frete por tonelada, a Austrália paga US$ 7,70. Quando esse frete foi US$ 100 (no pré-crise 2008), a Austrália ficava US$ 50 na nossa frente. Nossa estratégia é ter frete barato para a China”, afirma ao iG Economia o diretor de logística e pesquisa mineral, Humberto Freitas.


Foto: DivulgaçãoFONTE: http://economia.ig.com.br

Senadores cobram ações em ferrovias


Blairo Maggi e Aloysio Nunes querem coordenação no setor -

Entre 1996 e 1999, 11 malhas ferroviárias foram concedidas à iniciativa privada

Durante uma audiência pública conjunta da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), realizada na última semana, em Brasília (DF), os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) defenderam a necessidade de o Governo Federal instituir uma coordenação entre os diversos órgãos encarregados do setor ferroviário brasileiro para assegurar o crescimento da atividade.

De acordo com Nunes, qualquer projeto novo de expansão na área passa por no mínimo nove interlocutores diferentes e não há uma coordenação entre eles. Para Maggi, a quantidade de pessoas envolvidas nas decisões faz com que nada seja resolvido. O ex-governador do Mato Grosso sugeriu um modelo semelhante ao adotado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o programa Avança Brasil, quando várias iniciativas tiveram bom andamento porque havia gerentes encarregados na negociação entre os diversos ministérios e órgãos do governo.
No encontro, Rodrigo Vilaça, presidente executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) fez um balanço do setor, a partir do processo de privatização durante o governo FHC, entre 1996 e 1999, quando 11 malhas foram concedidas à iniciativa privada, totalizando 28.366 quilômetros.
Pelos números apresentados por Vilaça, o que era prejuízo para os cofres públicos de R$ 2,2 bilhões com a operação da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), entre 1994 e 1997, transformou-se em mais recursos para o Governo, com a arrecadação de R$ 15 bilhões em concessões, arrendamentos, impostos e contribuições a cargo das empresas concessionárias entre 1997 e 2011.
Para Maggi, apesar dos avanços neste período, ainda é preciso aperfeiçoar o modelo do setor, pois falta concorrência entre as empresas e, com isso, o que era monopólio estatal virou monopólio privado.
“A gente verifica que não há uma competição entre concessionárias ferroviárias e nós pretendemos fomentar essa concorrência”, afirma Noboru Ofugi, superintendente de Serviços de Transportes de Cargas da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
A presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), Lúcia Vânia (PSDB-GO), anunciou que levará à Casa Civil da Presidência da República as principais conclusões das audiências. Estão previstas mais duas reuniões conjuntas da CAE e da CI.
FONTE: WEBTRANSPO

Randon investirá R$ 2,5 bilhões até 2016


Fabricante espera ascender seu faturamento em 60% em relação a 2011 -
Investimentos gerarão quatro mil novos postos de trabalho.
O Grupo Randon investirá R$ 2,5 bilhões em cinco anos. Com este aporte, a empresa espera chegar a um faturamento de R$ 10,2 bilhões, no final de 2016, o que significa um crescimento de 60% sobre a receita de 2011, que foi de R$ 6,4 bilhões. A empresa prospecta que sejam criados quatro mil novos empregos, mais da metade no Rio Grande do Sul.

Para viabilizar esta injeção de capital, 40% do valor virão de terceiros, como o sistema financeiro bancos (BNDES, BRDE e outros), mercado de capitais e incentivos governamentais, os 60% restantes serão aportados pela própria empresa. Somente em terras gaúchas, a companhia deverá investir 1,1 bilhão e gerará um ICMS de R$ 110 milhões ao governo do Estado.
A ampliação da companhia contará com o suporte do Fundopem/RS (Fundo Operação Empresa) e focará obras civis, montagem e instalações; móveis e utensílios; equipamentos de medição, ferramentas, acessórios, modelos e gabaritos, máquinas e equipamentos nacionais e importados, vinculados às atividades das empresas integrantes e que envolvem a produção de veículos especiais e implementos (Randon S.A Implementos e Participações), autopeças e sistemas (Suspensys, Fras-le, Master, JOST Brasil e Castertech Fundição e Tecnologia) e serviços financeiros (Randon Consórcios e Banco Randon).
De acordo com Astor Milton Schmitt, diretor corporativo e de relações com investidores da Randon, o plano quinquenal da empresa contempla o modelo orgânico: com investimentos em atualização tecnológica, reposição de ativos, novos produtos, a busca de novos mercados e a ampliação da capacidade instalada, abrangendo todas as empresas do Grupo; e dos não-orgânicos que se direcionam às novas frentes de negócios, via aquisições, fusões, joint-ventures e mesmo projetos novos de greenfield dentro e fora do Brasil, respeitando sempre seu foco na cadeia automotiva e como provedora de soluções para o transporte e atividades relacionadas.
David Abramo Randon, diretor-presidente da companhia, afirmou que, com esta expansão, a companhia pretende ampliar a sua participação nos mercados internos e externos, bem como ampliar a produção fora do País. No setor de autopeças, a fabricante deverá focar o crescimento nos países do Nafta, Oriente e Europa, enquanto o segmento de veículos e implementos aponta sua expansão para a América Latina e África.
Fonte: WEBTRANSPO